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Foto do escritorSDPJ Coimbra

Caminhada do Advento - Primeiro Domingo

Hoje iniciamos a nossa caminhada do Advento!

Por vezes, queremos libertarmo-nos de algo, mas não sabemos como. Não sabemos como porque também não sabemos do que nos queremos libertar, em concreto. Às vezes é só um frio na barriga, um nó na garganta ou um peso nos ombros que nos leva a crer que não somos tão livres como queremos e que existe alguma coisa a prender-nos.

Iniciamos, então, um percurso de perguntas incessantes em busca da chave para a nossa liberdade. Mas “liberdade” não significa “fazer o que me apetece”. Esse tipo de liberdade sem finalidade torna-se apenas vazia, uma liberdade de circo: apenas baseada no que alimenta os olhos, mas não o coração. Quantas vezes, depois de termos seguido apenas o nosso instinto, nos damos conta de que sentimos um grande vazio interior e que abusamos do tesouro da nossa liberdade, da beleza de poder escolher o verdadeiro bem para nós mesmos e para os outros. Só esta liberdade é plena, concreta, dado que nos insere na vida real de cada dia. A verdadeira liberdade liberta-nos sempre; ao contrário, quando buscamos a liberdade do “aquilo de que gosto e não gosto”, no final permanecemos vazios.

Assim sendo, chegamos à conclusão que o maior erro que cometemos ao buscar a nossa libertação, ao tentar eliminar o frio na barriga, o peso nos ombros é não saber que liberdade procuramos. É insistir em reparar nas coisas erradas, em desviar o olhar daquilo que de importante nos rodeia.


Desafio: Neste 1º domingo do advento, não te esqueças: a liberdade guiada pelo amor é a única que nos liberta a nós mesmos e aos outros. Desafiamos-te a tirares um tempo para ti, longe das distrações banais para que reflitas acerca do que te tem levado a procurar uma liberdade mais vazia e que não dá frutos.



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